A Tiffy precisa de casa urgentemente. Acabou namoro com o Justin, com quem vivia, e que já arranjou outra mulher.

Mas viver sozinha em Londres é demasiado caro e o ordenado da pequena editora onde ela trabalha não ajuda.

Apesar do receio dos amigos Gerty e Mo, Tiffy acaba por dividir um T1 com Leon, um homem que ela não conhece, e que só tem uma cama. Ela usa-a durante a noite e fins de semana, ele, enfermeiro do turno da noite, usa-a durante o dia e, aos sábados e domingos, vai para casa da Kay, a namorada.

É esta quem trata da entrevista e do acordo, pelo que Tiffy e Leon não se chegam a conhecer.

Aos poucos a faladora Tiffy vai deixando bilhetes pela casa e o introvertido Leon responde... e o resto é ler este romance light mas cheio de óptima energia. Até porque há muitas surpresas, desde o irmão Richie, ao ex que é maluco, enfim, recomendo. Fez-me sorrir em início de isolamento, em que já tinha largado dois livros e achei que a neura era minha. Grande Beth O´Leary, vou comprar o próximo, que sai em Abril, e também parece fazer sorrir.

Por falar na autora, este é o primeiro livro que ela escreveu e fê-lo durante as viagens de comboio entre casa e trabalho. Uau. E sabem quando sentem empatia com a descrição de uma pessoa? "Podem encontrar a autora, quando não está a escrever, num canto a ler um livro com um chá a acompanhar e enrolada em mantas quentinhas, independentemente do tempo". É o que chamo empatia imediata.

(A capa aqui não tem graça porque é tirada do Kindle - fechada em casa voltei aos e-books e assim não perco o ritmo, ao encomendar fácil e rapidamente).