Eleanor & Park
É simplesmente maravilhoso. Dois adolescentes apaixonam-se e acompanhamos esse “cair de amores” gradual e natural entre dois miúdos completamente diferentes. Mas não é cliché, não é piroso, nem sequer previsível. Aborda pelo meio violência doméstica, alcoolemia, maldade e injustiça. Um mundo real que só o é assim para alguns.
Mas é sobretudo uma história de amor. Quem não gosta de um bom romance?
A Eleanor acabou de regressar a casa depois de um ano longe, já que tinha sido expulsa pelo maldito padrasto. E volta a partilhar quarto com os 4 irmãos mais novos.
E se o Park se sentia deslocado por ser metade Coreano numa cidade americana em que há poucas etnias, por ser obcecado por música e adorar banda desenhada, assim que vê a Eleanor entrar no autocarro para a escola, o cabelo vermelhão, uns kilos a mais e roupa masculina, percebe que ela vai ser alvo de bullying. Resolve então oferecer-lhe o lugar ao lado dele.
E tudo começa. E eles vão-se conhecendo e trocam cassetes de música (ooooh) e apaixonam-se e nós também, por eles.
É um livro super especial e tão bem escrito que a primeira coisa que fazes quando acabas de o ler é pesquisar que mais livros escreveu a Rainbow Rowell.
Apaixonei-me por outro dela, que qualquer dia vou referir aqui. Para já, leiam este. Encaixa na categoria “young adults” mas que todas nós “crescidas” (somos?) devemos ler.
E as várias amigas a quem recomendei ficaram igualmente encantadas. É transversal. É maravilhoso. E assim acabo como comecei, para ficar por aqui.
Vá, só mais um detalhe:
Se ligas às nomeações e prémios (eu ligo imenso):
Foi considerado pelo The New York Times Book Review “Um dos Sete Livros Notáveis para Jovens” de 2013
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