Quando eles largam a chucha
Quem deu a chucha ao Pai Natal?
Eu, sei, pode ser parvo, mas também me custou. Custou-me com todos, é difícil para eles e mãe sofre quando o seu baby sofre.
O Vasco (1º filho) também deu a chucha ao Pai Natal (tinha 2 anos e 3 meses) e quando a pediu de volta, explicámos que o Pai Natal a tinha levado para bebés mais pequenos mas que lhe iríamos pedir de volta. Na noite seguinte o argumento era que “o Pai Natal ainda não chegou” e assim passou uma semana e o pediatra disse “se já passou uma semana, já está”.
O Diogo (2º filho) estava a dias de fazer 2 anos. Ameaçou atirar a chucha para a piscina (férias de Verão). O meu marido disse: “Se a atirares, não vou lá buscar”. O resto é óbvio. Aqui custou-me mais porque o Diogo sabia perfeitamente que havia mais chuchas além da que ficou no fundo da piscina. Ainda por cima, estando de férias de Verão, não estávamos no nosso território e isso é mais difícil para os miúdos. E também para mim. Mas, lá está, rapidamente e com mimo passou uma semana e já está.
O Matias (quase 3 anos) também deu ao Pai Natal. Não foi dramático, história parecida com a do Vasco, fomos adiando e uma semana passou.
A mim é que custou porque é uma prova (como se precisasse de alguma) que ele está a deixar de ser bebé. E, sendo o meu último, admito: não está a ser nada fácil.
(“Ah e tal, vai à menina, tem mais um, etc.”) Adorava. Só mais um. Se fosse mais nova. E tenho outros dois a precisar de atenção.
Isto de terem idades tão diferentes nesta fase complica um pouco. Enfim, diria o mesmo se fossem todos seguidos. Mas um pré adolescente de 12, um tipicamente “do meio” com 7 e o baby que está a deixar de o ser é mais do que suficiente. É óptimo.
Mais o cão, que chegou no Verão. Sim, também macho, é a minha sina (detalhe: cresci com 2 irmãos rapazes. Está explicada a minha voz grossa).
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